A primeira parada da estrada da cerveja foi na Fullers, em Londres!
Hospedei-me no Hostel White Ferry Victoria, próximo da estação Victoria. Em 20 minutos de metro, descendo na estação Turnham Green, mais 5 minutos a pé, chega-se à cervejaria.
Hospedei-me no Hostel White Ferry Victoria, próximo da estação Victoria. Em 20 minutos de metro, descendo na estação Turnham Green, mais 5 minutos a pé, chega-se à cervejaria.
O tour inicia-se no bar ao lado de fora da cervejaria. Custa 10£. Vale cada centavo.
A visitação dura em torno de 1:10h e, como diz a guia Sue, muito simpática e atenciosa, "é so para os fortes, já que iremos subir 287 degraus". E, no final da contas, é a mais pura verdade.
A fábrica é gigante, seja na horizontal, seja na vertical. São mais de 5 andares.
No início, Sue nos explicou sobre a história da cervejaria, que ainda é a única fábrica familiar existente em Londres. Além disso, nos ensina sobre a importância dos 4 ingredientes fundamentais da cerveja: a água, o lupulo, o malte e a levedura.
Depois da breve explicação, Sue nos leva para a fábrica com os equipamentos antigos, São mosturadores e fermentadores feitos de barro e de cobre. E, ainda estão na ativa, mas apenas para alguns dos tipos da cerveja da Fullers.
A Fullers utiliza sete tipos diferentes de maltes em suas cervejas, uma delas, inclusive, a London Porter, é blendada com todos eles. Os lúpulos são mais de 18 variedades, e nem todos ingleses, já que alguns dos exemplares da cervejaria são feitos com lúpulos americanos, com seus aromas cítricos.
O tour continua com os equipamentos novos da fábrica. Todos de aço inox. Gigantes caldeiras, fermentadores e a mais avançada tecnologia para aperfeiçoamento sensorial dos rótulos da cervejaria. Inclusive na sala de pesquisas não pude entrar, nem ao menos tirar uma foto.
Nem toda a produção da cervejaria ocorre em Londres. Sue nos disse que a capacidade de produção diária em Londres é de 9000 litros por hora.
Tive uma aula sobre envase, daquelas mais detalhadas possíveis. Segundo nossa guia, as cervejas podem ser envasadas em garrafa, ou armazenadas em barris Kags, ou barris Casks. Por conta do tempo de validade maior, a grande maioria dos rótulos são envasados em barris Kags.
Como disse nossa guia, vegetarianos só podem tomar cerveja de garrafa ou em Kags, já que ambas passam por filtração em filtradores microbiológicos. As cervejas em Caks não são filtradas, sendo muito mais frescas e destacáveis sensorialmente. Pude conferir a diferença entre elas.
O tour é finalizado em um mini bar da Fullers, com 7 rótulos para degustação,: Oliver Island e Jack Frost, ambas sazonais, e Chiswick, London Pride HSB, EBS e Honney Due,
Mas, não é uma simples degustação. Ali você pode ficar o tempo que quiser, e beber o quanto quiser de cada um do rótulos, com direito a boas histórias e curiosidades contadas pela guia.
Ficou claro a diferença sensorial existente entre a cerveja "fresca", na Inglaterra, e a cerveja exportada no Brasil. Há de fato uma grande perda das qualidades da cerveja, em especial em seu aroma.
Claro, fui o último a sair do tour. Inclusive, tirei uma foto com a Sue, que é apaixonada pelo Brasil, e torcedora fanática do Totteham!
Antes de ir embora, passei no shop da Fullers e comprei uma English India Pale Ale, chamada Bengal Lancer, que não é facilmente encontrada no Brasil, e um exemplar daqueles para tomar agradecendo aos deuses da cerveja, uma Vintage Ale do ano de 2006, uma Barley Wine, bem alcoólica e licorosa.
Lógico rolou um copo da Fullers também....
Ainda nao provei!! Estou carregando na mochila feito um bebe!
Tour imperdível. Uma aula sobre cerveja, sobre fabricação, e sobre história.
Que bacana! Uma visita dessas vale muito a pena....ficara marcado para o meu futuro roteiro de Londres! ♥ Orgulhosa ♥
ResponderExcluirMuito legal deu agua na boca
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